Oi gente!!! Demorei pra aparecer aqui esses últimos dias, eu sei eu sei, me perdoem, rsrs. Mas é que como eu vou viajar daqui a QUATROOOOO dias (estou super ansiosa e com ótimas expectativas<RJ3), estou adiantando um montão de coisa no trabalho, não quero deixar nada pendente, pois vou passar mais de uma semana fora.
Tem também a Festa das Nações na minha igreja (A.M.A) sábado, e estou com tudo atrasado, falta mandar fazer minha roupa de grega (socorrrrroooooo, será que vai dar tempo??), escolher as guloseimas, baixar as músicas e outras coisas também. Agora vocês entendem porque eu desapareci né?
Ah, vocês perceberam que o nome do BLOG mudou??? Claro, que pergunta a minha, kkkk. Gente, eu não sou a pessoa mais criativa do mundo, quando coloquei Teorema Rebeca eu meio que sabia que seria até eu encontrar um nome mais legal, AQUILO QUE NÃO CONTEI. Confesso que não estou totalmente satisfeita com esse nome, mas acho que vai ficar assim mesmo, pois como eu já disse não sou tão criativa.
Então é isso galereee, esperem os novos posts, tem muitas novidades chegando. Beijos!!
terça-feira, 28 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Um primeiro encontro
Foi numa tarde de verão, daquelas
que o sol é todo o mar, e o mar é todo o sol. A areia da praia, o vento do
litoral, as centenas de conchinhas na minha frente, tudo me fazia querer estar
ali. Lembro como se fosse hoje, as nuvens brancas feito neve deixavam o céu com
ar de paraíso. O cheirinho de frutos do mar vindo da barraca ao lado, as
crianças construindo seus castelos de areia, o som das ondas, o som dos
pássaros, o som do litoral.
Eu poderia congelar naquela cena,
entrar de vez dentro de tudo aquilo, fazer uma tatuagem de alma, de corpo todo,
se é que coisa tão boa assim pudesse ser eternizada. Quanto mais eu
contemplava, mais eu mergulhava e me entregava. Não tinha como não pensar nas
melhores coisas da vida, pois aquele era o melhor aroma, a melhor impressão, o
melhor momento.
E toda vez que as ondas
quebravam, e lentamente a água gelada encostava na ponta dos meus dedos, a
vontade que eu tinha era de voar. Eu nem acreditava que era real, que eu estava
vendo, sentindo, tocando. Foi como um primeiro encontro, daqueles que você
trocou só algumas palavras com a pessoa e ela te convidou pra tomar um sorvete.
Você fica com uma nostalgia inexplicável e a mais simples sensação se torna um
turbilhão de coisas boas explodindo dentro de você. A timidez, a vergonha, as
conversas bobas, tudo é muito bom.
Foi assim, simples e ao mesmo
tempo mágico. Foi alegre, sereno, inesquecível e me fez perceber o quanto eu
queria estar ali. Eu fiz cada segundo se tornar inesquecível. Eu sabia que tudo
o que estava ao meu redor era o que realmente importava pra mim, pelo menos
naquela ocasião. Nem por mil baladas eu trocaria aquele lugar. As melhores
festas do ano, os melhores bailes, hotéis, joias, carros, nada disso me traria
um aconchego tão bom quanto estar ali, sentada na beira da praia, tendo meu
primeiro encontro com o mar.
sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Alguns segundos
E quando você menos espera o que
era improvável acontece, ou pelo menos o que você achava que era. Como em
comédias românticas, onde o mocinho derruba os livros da mocinha e depois
começa uma linda história de amor, e o final vocês já sabem. Então, vejamos,
comigo não foi bem assim que aconteceu, mas a parte do “improvável” foi real.
Deixa eu explicar, sabe aquele cara
que te deu um fora e passou meses fingindo que você não existe? Agora presta
atenção, esse mesmo cara vai te encontrar num dia qualquer e dizer que sente a
tua falta. E mais, ele sabe que agora você tem outra pessoa e que você deu uma
nova chance ao amor, e, mesmo assim, ele não vai desistir de você. O que
pensar? O que fazer?
Não fosse meu travesseiro ficar me
ouvindo questionar as mesmas coisas e falar do mesmo assunto vezes seguidas, não
sei o que seria de mim. Acho que surtava. Sério gente. Nunca gostei desse tipo
de decisão, escolhas difíceis. Sei que vocês entendem. E eu sei também que
vocês devem estar achando uma escolha fácil porque, poxa, esse cara vacilou
total comigo e agora eu estou em outra. Mas não esqueçam, quando existe
sentimento no meio da história nada é fácil.
Foi por isso que depois de pensar,
pensar, pensar, e relembrar todas as coisas, cheguei a uma conclusão. Melhor,
um pequeno parecer. Passei a semana tentando definir que frio foi aquele que eu
senti quando ele olhou direto nos meus olhos, segurando no meu ombro, e disse
que ainda pensava em mim. Talvez um dos instantes mais demorados de toda a minha
vida. E eu que achava que era forte, e que conseguiria suportar, e que o que
tinha ficado no passado era passado.
As pessoas têm o que escolhem ter. E
mesmo eu ouvindo meu coração acelerar algumas centenas de vezes mais que o
normal, eu decidi seguir em frente, dar uma chance de verdade pra mim, e não
meias chances. Em meio a tantas dúvidas, meias verdades, meio isso, meio
aquilo, preferi não arriscar. Se foi o melhor? Não sei. Mas minha vontade de
ser feliz independe de coisas passageiras.
Eu sei que eu quero ser muito feliz,
mais do que sou, e sei que o que fiz foi pensando em mim. Não foi por A e nem
por B, foi apenas por mim. Eu pensei no meu futuro, mas principalmente no
presente, no que estou vivendo, nas coisas boas que tem acontecido. Seria
injusto comigo jogar tudo que eu ganhei de bom por causa de um friozinho que
senti na barriga. Dane-se esse tipo de sensação momentânea, eu quero mais que
isso.
Eu quero sentimento de verdade,
amor de verdade, uma pessoa de verdade e não de mentira. Quero entrega, quero
paixão, mas quero compromisso e lealdade. Não acho que me esquecer durante
meses e depois vir com a cara mais lavada do mundo seja a coisa mais certa a se
fazer. Mas vai entender. Cada qual com seus cada quais, não é assim?
Não estou dizendo pra você não dar
uma chance ao amor, pelo contrário, eu dei a maior chance que uma pessoa
poderia ter dado e, no entanto, foi feita em pedacinhos. Por isso achei por bem
continuar meu caminho assim, em paz, feliz, descobrindo coisas novas e
sentimentos novos. É tão bom. E por pouco, por segundos, quase joguei tudo pro
ar.
Ainda bem que a minha felicidade
falou mais alto. Porque quando se está feliz de verdade, você sabe o que
realmente vale à pena. Eu fiz o que eu fiz e pronto, e ponto. Ponto final.
Agora depende de mim fazer o meu feliz chegar ao final, e que venha, e que
chegue.
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Alguma coisa sobre se apaixonar
Eu nunca entendi muito bem como
as pessoas começam a amar e se apaixonar umas pelas outras. Mas o mais difícil
pra mim foi entender como é que acaba o amor, o sentimento bom, aquela coisa
recíproca que existe entre os casais. Isso sempre ficou martelando na minha
cabeça. Até que um dia eu comecei a perceber que certas coisas são criadas sem
manuais e sem explicações. Na cabeça de uma criança inocente e ingênua, talvez,
mesmo com a dúvida e as centenas de perguntas que navegam nesse oceano chamado
mente, a questão pode ser absorvida com mais facilidade, acreditem.
Quando eu tinha meus dez anos era
fácil assistir novelas e ver os casais terminando e arranjando outras pessoas,
e, no fim, num passe de mágica, o final feliz. Mas depois de algumas velas
apagadas a gente começa a olhar a coisa com outros olhos. Os julgamentos, por
exemplo, coisa que começa no nosso próprio eu. Ah, o julgamento dos outros
também, que raiva que dá na gente né? Mas não tem como fugir de algo assim.
E um belo dia você se vê no meio
da questão, no meio da história, e com mil olhos sobre você. O que parecia ser
coisa de cinema, coisa que só acontece com os outros e num estado bem longe,
agora é a sua realidade e a sua história. E você se pergunta o que fez pra essa
coisa de paixão dar tão errado na sua vida. Não bastasse o povinho medíocre e
indiscreto das redes sociais, agora até seus amigos e sua família tentando
saber e te explicar certos porquês. Mas faz parte do jogo.
Depois que deixa de estar quente,
que já é matéria fria, você começa a fazer o que deveria ter feito desde o
início: pensar. Isso mesmo, pensar. Porque quando as pessoas entram nesse lance
de se apaixonar elas costumam NÃO PENSAR. Que coisa feia. Eu deixei de pensar
por alguns instantes, e, olha, foi decisivo. E depois passa a não valer à pena
e você quer jogar tudo pro ar, e voltar atrás e buuum, você percebe que a vida
não é uma máquina do tempo.
Você se arrepende, chora, quer
outra vez, não quer mais, e pensa e despensa. E muda de ideia, de conceito, de
cara, muda de alguma coisa, pra no fim você saber que seria assim de qualquer
forma. Pra saber que com todo mundo é assim, e que não existem privilegiados.
Que a vida é pra todos, e que viver também. E que independente das escolhas que
você faça, certas coisas teriam que acontecer. Afinal, você precisa aprender, e
se esforçar, e refazer o dever de casa, pra que, um dia, você se aperfeiçoe e
aprenda pelo menos alguma coisa. Pra no fim você pelo menos dizer que a escolha
foi SUA e de mais ninguém.
Talvez isso não seja tudo, ou não seja a melhor
alternativa pra se viver ou sobreviver na vida, mas saiba, é assim que funciona
e é assim que é.
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Alguém pra ser lembrado
Era a
minha companhia dos almoços, dos lanches, das jantas. Era a minha companhia na
hora de dormir, na hora de acordar, na hora de chorar e na hora de sorrir. As
festas no final de semana, os passeios de bicicleta, os banhos de piscina, de
banheira, de chuveiro, de chuva. Era sempre divertido. Como alguém podia ler
meus pensamentos e, ainda, ter os mesmos pensamentos que eu? Coisa de outro mundo,
de outra vida.
Impossível esquecer o jeito que falava, que gritava, que
brigava, que implicava. E as histórias que contava? Sem pé nem cabeça. Mas eu
gostava. Que pessoa difícil, e que pessoa fácil. O riso, o carinho, o abraço.
Não sei se foi um presente, sei que foi
meu passado bom, mas hoje está muito ausente.
Fiquei
sabendo que mudou de cidade. Que tem outra vida, outros sonhos, outros amores,
outros amigos. Que agora tem filhos, uma família, faculdades, e até um
carro. Deixou tudo para trás, até as pessoas que amava. Largou uma vida,
foi buscar o que mais queria, foi querer o que mais existia, foi querer. Sempre
quis muito, sempre viveu intensamente, sempre foi o que era e ponto final. Era
isso o que me atraia, era disso que eu mais gostava.
Duas vidas tão diferentes,
mas duas almas tão ligadas. Como explicar? Como entender? Eu apenas não sei,
não entendo, não compreendo. Só sei que foi, e que aconteceu, e que fez
acontecer. Não era meu namorado, não era meu ficante. E apesar de falarem,
nunca foi nada disso. Ela era a minha melhor amiga.
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